Vasco vence e pega o Timão na semifinal do Torneio da Flórida
De virada, Cruz-Maltino vence por 2 a 1, gols de Nenê e Rodrigo. Esquema com três meias de Cristóvão não funciona no 1º tempo, com Muriqui e Escudero apagados
O pontapé inicial do Vasco em 2017 foi com vitória. Na tarde deste domingo, a equipe de Cristóvão Borges superou o Barcelona, do Equador, por 2 a 1, em partida válida pelo Torneio da Flórida. O jogo, no Central Broward Stadium, em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, parte da pré-temporada, determinou a classificação do time à semifinal da competição, fase na qual terá o Corinthians pela frente. O confronto está marcado para quarta-feira, às 22h (de Brasília), em Orlando.
Foi uma partida disputada, com lances ríspidos. No total, cinco cartões amarelos (três ao time brasileiro) foram distribuídos pelo árbitro Andres Pfeffenkorn, alvo de reclamação de ambos os lados. Houve até emoção, afinal, o gol da vitória saiu apenas aos 38 minutos do segundo tempo, quando parecia que a vaga à próxima fase seria decidida nos pênaltis. O placar, aliás, foi o mesmo da final da Libertadores de 1998, em Guaiaquil, quando o Vasco sagrou-se campeão da América.
Cristóvão mandou a campo o que julgou ter de melhor. Testou a ideia, desenvolvida nos treinos da pré-temporada, de uma escalação com três meias, Muriqui, Escudero e Nenê. Os dois reforços, porém, tiveram pouca movimentação, algo normal dada a carga de trabalhos físicos. Desta forma, a equipe atacou, por algumas vezes, na base do chutão. Para ter sucesso, será preciso evoluir. Um descuido defensivo, no lado esquerdo, do lateral Alan determinou o gol do Barcelona: Vera lançou Esterilla, livre, que cruzou para o companheiro completar dentro da área. O empate saiu de pênalti, cavado por Rodrigo. Nenê bateu e converteu.
A etapa final começou com trocas: saíram Escudero e Muriqui, entraram Guilherme e Eder Luis, respectivamente. Questão física. Antes dos 5 minutos, Alan sofreu uma batida no rosto em uma dividida e deu lugar a Henrique. O Vasco ganhou em movimentação tanto que Thalles conseguiu finalizar com perigo. Guilherme quase marcou, obrigou Banguera a fazer grande defesa. Nenê, de falta, não virou pois a bola tirou tinta da trave. O fato é que o Vasco foi melhor. Por vezes, envolvente e praticamente não correu riscos. Até que, aos 38 minutos, Rodrigo fez o gol da vitória, de cabeça, após cruzamento de Nenê.
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