Cursos de qualificação para a construção civil têm mais de mil vagas

Segundo Carlos Henrique Passos, presidente da Sindicato da Indústria de Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), “aquele trabalhador que tem o ofício garantido, com certificado, além de ter oportunidade de trabalho com as construtoras, também tem a chance de ser autônomo”. Ele lembra que em ambiente recessivo, as empresas passam a ser mais seletivas e optam por profissionais com maior qualificação.

Tatiane Santos começou a trabalhar com pintura na sua cidade natal, Conceição do Coité, quando ainda tinha 14 anos. Hoje, com 37, ela atribui o seu crescimento profissional aos cursos que já fez. “Mudou muita coisa no meu jeito de lixar, de aplicar a massa corrida. Acho que o serviço ficou melhor e atraiu clientes”. Ela hoje trabalha como autônoma e, entre outros serviços, pintou a Faculdade de Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Quem também nunca deixa de se qualificar é Clóvis Vinhas, 63, que começou na construção civil ajudando o pai, mestre de obras. “Eu tinha muito conhecimento prático, mas precisava da teoria para me aperfeiçoar”. Vinhas afirma que a preocupação de possuir mais conhecimento era constante, já que tinha a consciência de que podia gastar mais material do que o necessário ou até de colocar a obra em risco. Hoje, fruto das qualificações, ele é dono da  própria construtora, direcionada a reformas e construção.

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