Polícia procura dupla que aplicou golpe de R$ 40 mil em idosa de 75 anos
Vítima foi obrigada a fazer saques em seis agência bancárias em um só dia
A Policia Civil está à procura de dois homens suspeitos de aplicar um golpe bancário de R$ 40 mil em uma idosa de 75 anos, em dezembro de 2015. A dupla, que ainda não foi identificada, abordou a vítima no momento em que ela saía de uma loja de assistência técnica de aparelho auditivo, e a obrigou a fazer saques em seis agências bancárias em um só dia.
Segundo a titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, delegada Carla Ramos, a idosa, que é moradora do Caminho das Árvores, saía da loja no momento em que foi abordada por um dos suspeitos, que se aproximou pedindo informações sobre um pet shop.
“Um deles chegou pedindo informação para a vítima, dizendo que era analfabeto e que tinha ganhado um prêmio, mas não conseguia ler o endereço de onde retirar. Nesse momento, o segundo suspeito se aproximou da vítima dizendo que era do exército e poderia ajuda-los a chegar no local. Eles entram no carro da vítima, fingindo ser uma carona, e já dentro do veículo eles anunciaram o crime”, disse a delegada.
Conforme a polícia, os suspeitos aparentam ter entre 40 e 50 anos. Um deles tem estatura mediana, é branco e possui sotaque do interior. O segundo criminoso também é branco e possuí cabelos grisalhos.
Em depoimento, a vítima informou que ficou sob o controle dos criminosos por 2h, tempo em que foi obrigada a fazer saques em duas agências bancárias da Pituba, Ondina, Rio Vermelho, Costa Azul e Pituaçu. Ainda de acordo com o depoimento, os bandidos não estavam armados, mas faziam ameaças verbais durante a ação.
Em um vídeo divulgado pela polícia, um dos suspeitos aparece conduz a vítima até a porta giratória de uma das agências. Em outra agência bancária, a mulher chega sozinha e se senta para aguardar atendimento. Momentos depois, o mesmo homem senta ao seu lado e os dois conversam. O criminoso chega a passar um dos braços por cima do ombro da mulher.
De acordo com a delegada Carla Ramos, as investigações apontam que os criminosos não possuíam informações da vítima no momento da abordagem. “Eles analisaram o perfil na hora. Ela estava sozinha, dirigindo um carro importado. Eles utilizaram isso como critério para cometer o crime”, disse.
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Matéria original do iBahia