Pelo menos nove Estados e o Distrito Federal devem encerrar 2016 com deficit primário (despesas menos receitas), de acordo com levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo. A Bahia prevê um deficit primário de R$ 2,4 bilhões para o ano que vem e depende de recursos vindo de empréstimos para fazer investimentos, além de cobrir gastos obrigatórios com Saúde e Educação.
De acordo com Cláudio Peixoto, chefe de gabinete da secretaria de Planejamento da Bahia, o governo tem tomado medidas para estancar o sangramento na economia. “Temos tomados algumas medidas para mitigar este deficit, como a redução de gastos e renegociação de contratos”, falou à Folha.Em comparação com 2013, no ano passado a Bahia arrecadou menos 3,6% e é o 12º estado que mais sofreu com a queda nas receitas. Cláudio ainda acrescentou que não sabe até quando o governo baiano conseguirá pagar salários do funcionalismo público em dia. “Até o momento estamos conseguindo, só não sabemos até quando. O cenário é muito ruim”, afirmou..
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