Torcida empurra desde o início e faz as pazes com a seleção na Fonte
Pela primeira vez nos Jogos Olímpicos a torcida lotou a Fonte Nova e empurrou o Brasil rumo ao triunfo
Hino cantado com fervor, gritos de “Brasil, Brasil!” e muitos aplausos. O técnico baiano Rogério Micale pediu e seus conterrâneos atenderam. Desde os primeiros minutos, a torcida mostrou que estava disposta a apoiar o Brasil e muito. Vaias, só quando a Dinamarca tocava na bola.
Pela primeira vez nos Jogos Olímpicos a torcida lotou a Fonte Nova. Gustavo Muniz tem apenas oito anos e estava ansioso para ver a seleção brasileira de perto. “Eu quero ver Neymar e a seleção vai passar para a próxima fase com certeza”, previu o estudante.
A empresária Andréa Alves, 40 anos, também estava confiante. Com bandeira agarrada às mãos e um chapéu verde e amarelo exuberante, prometeu não poupar voz. “Vou gritar demais para torcer pelo Brasil. Aqui em Salvador a torcida está forte e eu vim para ver eles ganharem. Acredito muito na seleção”, vibrou a torcedora, que vestia a camisa número 12 não por acaso.
Tamanha parceria foi recompensada. Depois de marcar o primeiro gol do Brasil na Olimpíada, Gabigol correu literalmente para os braços da torcida. Como se quisesse agradecer o apoio, driblou o segurança da escadinha e comemorou o feito abraçando os torcedores na arquibancada da Ladeira da Fonte das Pedras. Neymar chegou pra fazer o mesmo segundos depois.
Daí por diante, a festa só aumentou. A ôla se tornou interminável e os cânticos tradicionais foram entoados na arquibancada da Fonte Nova. “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, gritava a galera. “O campeão voltou”, também se ouviu após o segundo gol, de Gabriel Jesus. E claro, teve grito de olé.
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