Com falhas na zaga, Vitória perde do Santos na Vila Belmiro
Ataque do Leão tenta, mas zaga falha
Copete comemora a marcação do primeiro gol do Santos
Ataque dos sonhos, uma defesa dos pesadelos. O Vitória pode ser resumido assim na derrota para o Santos ontem, por 3×1, na Vila Belmiro. O Leão jogou bem, do meio para frente. Deu testa. Porém, tem a defesa… Passes macabros e vacilos infantis atrapalharam a tão sonhada vitória em São Paulo. Com o resultado, o Vitória pode retornar à zona de rebaixamento, se o Internacional vencer a Ponte Preta.
Lá e cá
Até os 35 minutos do primeiro tempo, um desavisado não saberia dizer quem brigava pelo título ou quem lutava contra o rebaixamento. Era lá e cá. Sem medo, o Vitória agredia o Santos, que tentava parar o time baiano nos contra-ataques e nas faltas. O jogo estava frenético. O Vitória não respeitava os santistas e qualquer um merecia abrir o placar.
Entretanto, a realidade sempre aparece em algum momento. O Vitória brincada de passes curtos e errados, quase sempre resultando em contra-ataques quase fatais a favor do time paulista. Aos 19, Marcelo deu um passe errado e Lucas Lima acertou o travessão. Aos 35, as limitações técnicas na defesa resultaram no gol do Santos. Lucas Lima deixou Copete livre e impedido para marcar. O juiz validou.
Renato leva a melhor em jogada no segundo tempo
O que já estava ruim, piorou. Enquanto a turma da frente se esforçava, a defesa entregava o ouro. As lambanças de Kanu e Victor Ramos tiravam a esperança de uma virada. Fucks viu suas improvisações não renderam e resolveu mudar no segundo tempo. Euller, no meio, deu lugar para David. Marcelo deu lugar a Diogo Mateus, que foi para direita, enquanto José Welison voltou ao meio.
O Vitória melhorou muito. O Leão retornou como no início do primeiro tempo. Aos 16, a recompensa: um pênalti. Para os pessimistas, a penalidade não seria o melhor negócio, já que o Vitória havia perdido os últimos quatro pênaltis. Marinho bateu e desta vez fez. Porém, Diogo Mateus resolveu melar a festa. Fez pênalti grosseiro. Ricardo Oliveira fez, aos 20 minutos.
O enredo era o mesmo. O Vitória atacava bem, mas a limitação defensiva atrapalhava. Aos 38 minutos do segundo tempo, o atestado de uma defesa limitada. Victor Ramos, dentro da pequena área, perdeu a bola para Copete, que ampliou. O ataque novamente fez sua parte. Aos 48 minutos, Serginho diminuiu. Para o Vitória, o sentimento é do “se”. Ah se a defesa jogasse bem…
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