Minotauro pede luta de despedida de Vitor Belfort no Rio: “Nada mais justo”

Embaixador do Ultimate, ex-lutador acredita que a franquia deveria aceitar o pedido do “Fenômeno” e marcar a última luta do peso-médio para o UFC 212, no dia 3 de junho

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Rodrigo Minotauro entende bem a situação que Vitor Belfort vem encarando antes da aposentadoria. Dono de um cartel extenso e vitorioso, o ex-peso-pesado também teve um final de carreira um pouco conturbado – perdeu todas as três últimas lutas que realizou. Solidário, Minotauro acredita que o “Fenômeno” merece que o Ultimate atenda o pedido para lutar no UFC 212, que acontecerá no Rio de Janeiro, no dia 3 de junho, por toda história que o atual peso-médio construiu no MMA.

– Seria muito bom o Belfort encerrar a carreira no Rio de Janeiro. Ele é um cara que fez muito pelo esporte, são 20 anos de carreira, um cara que nunca se machucou seriamente, sou fã do Vitor Belfort desde o início da carreira dele. É um dos caras que mais disputou cinturão, fez lutas memoráveis. Nada mais justo que ele lutar no Rio de Janeiro. Mas tem que achar um adversário na hora certa, é uma matemática complicada. Às vezes, você quer fazer uma luta, mas o adversário não aceita. Às vezes achamos injusta determinada luta, mas é muito difícil conseguir a luta certa na hora certa – disse o agora embaixador do UFC ao Combate.com.

O ex-campeão do Pride e do UFC também se mostrou favorável a um assunto que muito tem interessado Belfort: a “Liga das lendas”. O baiano acredita que a criação da competição seria positiva, mas com algumas ressalvas ao modelo que vem sendo discutido.

– Eu acho que não caberia ter regras diferentes, porque elas mudariam o esporte. Se você tiver quatro minutos (no round), você muda o esporte. Se não puder cotovelada, você mudou o esporte inteiro por causa da lenda. Não. Mas eu acho justo se atletas lutarem na mesma faixa etária, nas mesmas condições. Por que não? Acho que seria válido. Atualmente, eu estou trabalhando para caramba. Atleta é atleta, estou trabalhando muito. Mas não sei se resistiria (risos) – finalizou.

* Jamille Bullé, estagiária, sob a supervisão de Marcelo Russio

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