Infestação de escorpiões em Senhor do Bonfim preocupa moradores e chega ao Complexo Policial

Escorpiões foram encontrados sobre a cama no alojamento do DPT

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Moradores do bairro do Derba em contato com a Redação do Blog do Netto Maravilha relataram o medo vivido por uma infestação de escorpiões naquela localidade, segundo uma moradora, somente na casa de sua mãe foram encontrados 12 escorpiões, “minha mãe sai matando de chinelo, mas tem muito medo, ultimamente tem aparecido vários e cada um que o tamanho dá medo”, relatou Geane.

O drama vivido por moradores do Derba não se limita somente aquela população, nossa reportagem conversou também com o perito Vinicius, no DPT que relatou, “somente ontem (29), encontramos uns 10, um grande e outros menores, inclusive na manhã desta terça-feira (30), tomei o maior susto ao me deparar com um escorpião sobre a cama no alojamento do prédio”, disse.

Em contato com o Coordenador de Endemias, Marlon Reis, fomos informados que os agentes até receberam treinamento de enfrentamento desses insetos, mas não atuam por não se tratar de insetos que levem doenças à população, acrescentou Marlon, “em residências é recomendado uma dedetização particular, por não fazer parte de enfrentamento dos ACEs, porém em instituições públicas o que podemos fazer é aplicar o inseticida que elimina apenas as baratas que são responsáveis por atrair esses escorpiões, mas o inseticida não consegue eliminá-los”, disse Marlon.

História natural A origem dos escorpiões remonta a mais de 400 milhões de anos. A notória capacidade evolutiva e adaptativa permitiu que esses animais resistissem a todos os grandes cataclismos. Para sobreviver por milênios, os escorpiões se adaptaram aos mais variados tipos de habitat, dos desertos às florestas tropicais e do nível do mar a altitudes de até 4.400 metros. Entretanto, a maioria das espécies tem preferência por climas tropicais e subtropicais.

Reprodução Os escorpiões são animais vivíparos. O período de gestação é variado mas, em geral, dura três meses para o gênero Tityus. Durante o parto, a fêmea eleva o corpo e faz um “cesto” com as pernas dianteiras, apoiando-se nas posteriores. Os filhotes recém-nascidos sobem no dorso da mãe através do “cesto” e ali permanecem por alguns dias quando, então, realizam a primeira troca de pele. Passados mais alguns dias, abandonam o dorso da mãe e passam a ter vida independente. O período entre o nascimento e a dispersão dos filhotes varia bastante.[saude.gov.br].

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