Agentes de Endemias intensificam combate a doença de Chagas no interior de Campo Formoso

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A busca ativa ao barbeiro, agente transmissor da doença de Chagas, e a borrifação nas zonas de risco e de transmissão da doença são as principais ações que a Vigilância em Saúde, através dos agentes de endemias, tem realizado no interior de Campo Formoso. Recentemente a equipe realizou borrifação na comunidade de Brejão da Caatinga, após visita de inspeção constatou-se a presença do barbeiro (triatomíneo) em alguns imóveis. Ao todo foram tratadas seis residências.

Doença de Chagas

É uma doença transmissível, causada por um parasito transmitida principalmente através do “barbeiro”. O agente causador é um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. No homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas. Os barbeiros abrigam-se em locais muito próximos à fonte de alimento e podem ser encontrados na mata, escondidos em ninhos de pássaros, toca de animais, casca de tronco de árvore, montes de lenha e embaixo de pedras. Nas casas escondem-se nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral e depósitos.

Transmissão

A transmissão se dá pelas fezes que o “barbeiro”deposita sobre a pele da pessoa, enquanto suga o sangue. Geralmente, a picada provoca coceira e o ato de coçar facilita a penetração do tripanossomo pelo local da picada. O T.cruzi contido nas fezes do “barbeiro” pode penetrar no organismo humano, também pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou através de feridas ou cortes recentes existentes na pele. Podemos ter ainda, outros mecanismos de transmissão através de: transfusão de sangue, caso o doador seja portador da doença; transmissão congênita da mãe chagásica, para o filho via placenta; manipulação de caça (ingestão de carne contaminada) e acidentalmente em laboratórios.

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Sintomas

Fase aguda: Febre, mal estar, falta de apetite, edemas (inchaço) localizados na pálpebra ou em outras partes do corpo, infartamento de gânglios, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos. Em crianças, o quadro pode se agravar e levar à morte. Freqüentemente, nesta fase, não há qualquer manifestação clínica da doença, podendo passar desapercebida.

Fase crônica: Nesta fase muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a sua vida, sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores do T.cruzi . Em outros casos, a doença prossegue ativamente, passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do organismo, salientando-se o coração e o aparelho digestivo.

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Ascom PMCF