Durinho desafia Alexander Hernandez: “Sei que posso dar uma surra nesse cara”
Após finalizar Mike Davis no UFC Fort Laudardale, brasileiro mira atual 12º colocado do ranking do peso-leve como próximo adversário, e sugere datas: 29 de junho ou 6 de julho
Depois de emplacar a segunda vitória seguida no UFC, Gilbert Durinho já saiu com um objetivo certo para o próximo combate. Na entrevista ao Combate após a luta, o brasileiro voltou a desafiar Alexander Hernandez, atual 12º colocado do ranking, que segundo o peso-leve foi um dos lutadores que recusaram enfrentá-lo no UFC Fort Laudardale.
– Se eu puder escolher, se me derem esse poder – eu tenho 11 lutas no UFC, só tenho uma ou duas decisões em 18 lutas, o resto foi tudo nocaute ou finalização, e esse cara só tem três lutas no UFC – quero enfrentar Alexander Hernandez em seguida. Só me deem a data. Ele escolhe: 29 de junho, 6 de julho… Estou pronto. Em 6 de julho seria legal, na International Fight Week. Mas só me diga a data. Acho que mereço, tenho muito mais lutas que ele no UFC. Ele conseguiu uma luta de última hora, venceu e subiu. Venceu um cara que eu dominei. Ele derrotou o Olivier Aubin-Mercier, e eu o venci de uma forma muito melhor. Ele perdeu pro Cowboy e agora não quer me enfrentar. É ele só porque é quem está lá. Quero o seu lugar, não tenho nada pessoal contra ele. Só quero esse desafio. Sei que posso dar uma surra nesse cara – disse o faixa-preta.
Depois de ser ameaçado por Mike Davis no início de combate ao receber uma direita no rosto, Gilbert Durinho se recuperou e conseguiu o mata-leão no segundo round do UFC Fort Laudardale. Ao comentar sobre a performance no octógono, o brasileiro disse que segurou o ímpeto para o combate e entrou focado na finalização.
– Meu irmão estava no meu córner e me pediu, “Não vai muito doido hoje”. Porque tenho aquele gene do Justin Gaethje, meio John Lineker, de querer soltar tudo e trocar porrada, então estava controlando isso. Estava atrás da finalização. Senti que ele não era peso-leve de verdade. Ele não tinha o mesmo punch, mas ele era muito eclético. Eu o derrubei, ele tinha uma defesa muito boa, conseguiu se levantar, e eu só tentei manter minha compostura, me manter relaxado, porque queria uma finalização. Assim que eu consegui impor minha vontade, dominei a luta – disse o brasileiro que chegou à marca de seis vitórias por nocaute ou finalização desde 2014.
Gilbert Durinho finalizou Mike Davis no UFC Fort Lauderdale — Foto: Jason Silva
Durinho também falou sobre o episódio vivido na pesagem, quando precisou usar todo o tempo da janela e, mesmo assim, teve de ficar nu sobre a balança para bater o peso exato da categoria com a tolerância de 1lb (0,454kg). Ele garante que está planejando ajustes para o dia a dia.
– Isso às vezes acontece, mas é bom, tenho que enganar minha mente um pouco. Para minha mente isso é ruim. Preciso de um pouco mais de recuperação. Tenho que aprender que preciso ficar mais leve para permanecer ocupado como quero, não posso ficar muito pesado. A primeira semana é a mais perigosa para quem perde muito peso, porque estamos há tanto tempo na dieta, e agora estamos de férias e às vezes ficamos loucos. Às vezes nem estou com fome e quero comer, quero um doce, quero algo. Tenho que controlar isso. Tenho que permanecer ocupado com meus filhos, minha esposa, sair mais. Se eu ficar parado em casa vendo TV, vou comer mais. Meu foco agora é permanecer leve – conta ele.
.
Combate