Covas abertas em cemitério de SP viram destaque no ‘Washington Post’
Maior da América Latina, cemitério da Vila Formosa virou destaque na capa do jornal por causa da quantidade de covas abertas
Dezenas de covas são abertas no Cemitério da Vila Formosa, em SP André Penner/AP
A alta movimentação por enterros no cemitério da Vila Formosa, que é o maior da América Latina e fica localizado na zona leste de São Paulo, foi destaque no jornal americano The Washington Post, nesta quinta-feira, 2, que publicou imagem de dezenas de covas abertas para receber vítimas fatais do coronavírus. Na legenda da foto, o jornal lembrou que Jair Bolsonaro já tratou a doença como uma “fantasia”.
Diante do aumento de mortes em decorrência do coronavírus na capital paulista, que concentra o maior número de casos confirmados e de óbitos no país, os cemitérios na cidade têm corrido contra o tempo para sepultar as vítimas. O Vila Formosa é o maior cemitério da cidade com 763.000 metros quadrados. Foram registrados pedidos de contratos emergenciais para a compra de equipamentos de segurança para os funcionários, em função do risco de contaminação nos enterros.
De acordo com funcionários do cemitério, a alta demanda de sepultamentos tem exigido a abertura de cerca de 100 covas por dia, o dobro do habitual antes da pandemia. Nesta quarta-feira, 1º, foram realizados 57 enterros no Vila Formosa, antes esse número era por volta de 40.
Cemitério Vila Formosa, em SP, é destaque no jornal americano The Washington Post Reprodução/Reprodução
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