Escalada da violência em Petrolina leva vereadora a suspeitar de grupo de extermínio atuando na cidade
(Foto: Reprodução)
Assassinatos, tentativas de homicídios, policial ferido e pessoas desaparecidas. A escalada da violência em Petrolina, que tira a paz das comunidades, ressoou na sessão virtual de ontem (9) na Casa Plínio Amorim. Quem puxou o assunto, mesmo que por apenas um breve espaço, foi o vereador governista Rodrigo Araújo (Republicanos), que lembrou os três homicídios ocorridos na zona norte da cidade – dois deles somente no Bairro Dom Avelar. Integrante da oposição, Cristina Costa (PT) não apenas se mostrou preocupada como também levantou uma séria suspeita. “Será que está tendo um grupo de extermínio em Petrolina?”, indagou.
A vereadora frisou que não havia mais tempo na pauta de ontem para abordar o tema, mas reforçou que esse debate será trazido em breve pelos 23 representantes do Legislativo.
Além dos três homicídios, outras quatro tentativas também foram registradas nos últimos dias no Dom Avelar, São Joaquim e Terras do Sul (todos na zona norte), além do Centro da cidade. Numa destas a vítima foi um policial do 2º BIEsp, que fazia seu trabalho, mas ele não corre risco de morte.
Em entrevista à imprensa, o delegado Magno Neves, da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), admitiu que essa situação “fugiu da normalidade”, mas destacou o empenho de sua equipe nas investigações para elucidar esses crimes. “É uma tarefa puxada, mas vamos buscar os autores desses crimes”, ressaltou.
Drogas
Magno Neves destacou também que possivelmente todos os fatos têm relação com roubos e, principalmente, com tráfico de drogas. “Essa não é uma realidade apenas de Petrolina, mas das grandes cidades”, pontuou.
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Carlos Britto