Bahia tem menor número de casos ativos da covid-19 desde maio

São 5.876, mesma quantidade de 16 de maio; Salvador registra aumento

csm_medicao_temperatura_rodoviaria_salvador_bahia_foto_marina_silva_correio_4a61cf7bd7(Marina Silva/Arquivo CORREIO) 

A Bahia registrou 29 mortes e 693 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta terça-feira (13). São 1.342 pacientes curados (+0,4%) no mesmo período, o que fez o número de casos ativos baixar para 5.876, o menor patamar desde o dia 16 de maio.

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Apesar da redução em todo o estado, Salvador tem registrado crescimento dos casos ativos: nesta terça, são 1.107.

Dos 327.327 casos confirmados desde o início da pandemia, 314.263 já são considerados curados.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (27,15%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (7.249,22), Almadina (6.551,98), Itabuna (6.279,34), Madre de Deus (6.220,07), Apuarema (5.688,95).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 661.822 casos descartados e 76.240 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça (13).

Na Bahia, 27.191 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 29 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

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