Taxa de desemprego aumenta no Estado da Bahia e bate recorde negativo

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O terceiro trimestre deste ano, a Bahia se superou no quesito desemprego e quebrou recordes negativos no mercado de trabalho, fechando com taxa de desocupação em 20,7%.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O índice é superior ao registrado no segundo trimestre (19,9%) e bem mais elevada do que a registrada no terceiro trimestre de 2019 (16,8%).

Entre julho e setembro, no estado, o número de pessoas trabalhando seguiu em queda pelo terceiro trimestre consecutivo e chegou a seu menor patamar também desde 2012: 4,872 milhões, 39,5% das pessoas de 14 anos ou mais de idade.

Outro grupo que bateu recorde na Bahia, no 3º trimestre, segundo a pesquisa, foi o de pessoas que não estavam trabalhando nem procuraram trabalho (fora da força). Elas não entram na conta da taxa de desocupação e somaram 6,179 milhões entre julho e setembro.

O número de empregados com carteira assinada no estado caiu pelo segundo trimestre consecutivo e também ficou no menor patamar desde 2012 (1,254 milhão de pessoas). A informalidade voltou a crescer, atingindo 51,3% dos trabalhadores no trimestre.

Do 2º para o 3º trimestre, 5 dos 10 grupos de atividades tiveram redução no número de trabalhadores, com destaque para administração pública (-95 mil pessoas ocupadas) e serviços de informação (-54 mil).

Ainda de acordo com o PNADC, o rendimento médio real na Bahia foi de R$ 1.743 no 3º trimestre, um pouco menor que no 2o trimestre (R$ 1.795), mas acima do 3t tri de 2019 (R$ 1.577).

Vale lembrar que, desde meados de março, em razão da necessidade de isolamento social causada pela pandemia da Covid-19, a PNADC está sendo realizada em todo o país por telefone.

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