3ª dose vai começar por idosos e profissionais de saúde, diz ministro
O ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, disse nesta quarta-feira (18) que a terceira dose da vacina vai ser aplicada, inicialmente, em profissionais de saúde e idoso. Ele não deu uma estimativa de quando isso deve acontecer e destacou que ainda é preciso mais dados científicos.
“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro.
O Ministério da Saúde encomendou um estudo para verificar essa estratégia da terceira dose para pessoas imunizadas com Coronavac. A Anvisa também autorizou estudos similares para a Pfizer e AstraZeneca. Essas são as vacinas de duas doses usadas no Brasil – há ainda a Janssen, que é dose única.
“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, afirmou o ministro.
O ministro voltou a repetir também que a pasta avalia diminuir, em setembro, o intervalo entre as doses da Pfizer para 21 dias, como recomenda a farmacêutica. Alguns estados já estão fazendo intervalo menor. Atualmente, o ministério orienta espaçamento de 90 dias entre as duas doses.
“O intervalo da Pfizer no bulário é de 21 dias. Para avançar no número de brasileiros vacinados com a primeira dose, resolveu-se ampliar o espaço para 90 dias. Agora que nós já vamos completar a D1 (primeira dose) em setembro, estudamos voltar o intervalo para 21 dias para que a gente possa acelerar a D2. Se fizermos isso, em outubro teremos mais de 75% da população vacinada com a D2”, esclareceu.
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