Procurados por roubos lideram lista de prisões com ajuda da tecnologia na Bahia

Foto_Vitor-Barreto_SSP-768x511Foto: Vitor Barreto/SSP-BA

Pessoas procuradas por roubos lideram as prisões com o auxílio do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Entre os criminosos capturados com a ajuda da tecnologia estão 85 assaltantes, 54 traficantes, 29 homicidas e sete estupradores.

Desde que foi implantada, em dezembro de 2018, a ferramenta contabiliza 228 prisões. Entre os levados à Justiça, também há acusados de violência contra a mulher, furtos, porte ilegal de armas, entre outros.

A tecnologia, que será ampliada em Salvador e levada a outras 76 cidades da Bahia, até o fim de 2022, já utiliza o sistema desde 2018. Ela permite a análise de características faciais e promove a comparação com imagens disponíveis no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça.

Do Centro de Operações e Inteligência de Segurança (COI), policiais recebem o alerta em tempo real e uma equipe é enviada para verificar a identificação do suspeito. Caso seja confirmada, ele é levado para o cumprimento do mandado.

A Bahia foi pioneira no país, quando adotou este modelo de tecnologia em prol da segurança, e vai continuar fazendo um dos maiores investimentos já realizados no setor, com a expansão da tecnologia para o Interior baiano, projeto que já está em andamento“, afirmou o secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino.

Expansão

Mais 4.095 câmeras inteligentes serão instaladas em 77 cidades baianas, levando os sistemas de reconhecimento facial e de placas para todas as regiões da Bahia. O projeto tem o investimento de R$ 665 milhões do governo do Estado. Além de ampliar o número de locais assistidos pela ferramenta, o projeto prevê também a implantação de 3.917 terminais de rádio comunicação de voz, vídeo e dados nas viaturas de unidades da Polícia Militar em Salvador e na região metropolitana. A expectativa é reduzir o tempo-resposta na localização dos suspeitos reconhecidos pelo sistema.

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Carlos Britto