Preço do gás de cozinha na Bahia tem quarto reajuste no ano

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O preço do botijão de gás teve novo reajuste na Bahia, conforme divulgado pela Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, nesta quinta-feira (31). O aumento entra em vigor na sexta (1°) e será entre R$ 5 e R$ 7.

O primeiro reajuste deste ano aconteceu no dia 3 de fevereiro, quando o valor do produto chegou até R$ 120, de acordo com Sindicato dos Revendedores de Gás.  A empresa que administra a refinaria disse que os reajustes acontecem por causa da cotação do petróleo, da variação do dólar, além do custo logístico para a entrega do produto.

No início do mês de março, a REDEGN destacou que o encarecimento no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), utilizado cotidianamente para cozinhar alimentos, está fazendo com que juazeirenses e petrolinenses busquem alternativas mais econômicas para gerenciar os gastos com as atividades domésticas.

A REDEGN conversou com alguns comerciantes sobre o preço cobrado do botijão de gás. Em média o preço do botijão de gás cozinha estava entre R$ 101,00 e até R$110,00 em alguns pontos.

Com impacto direto no orçamento das famílias e em estabelecimentos comerciais, a dona de um restaurante de comida caseira em Juazeiro, Bahia, enfatiza que o aumento de gás de cozinha gera um efeito cascata na economia e complica a vida dos pequenos comerciantes.

Dona Sebastiana Silva diz “que está cada vez mais difícil manter o planejamento das finanças”, visto que agora os preços do botijão de gás e outros itens que influem na venda e preços dos pratos comercializados “tem aumentado muito nos últimos meses”.

No centro de Juazeiro, a comerciante, Severina Cavalcante ressalta também que a luta para manter vivo o restaurante que vende comida barata e de qualidade, mesmo pressionada pela pandemia, a alta nos alimentos e constantes aumentos no gás de cozinha.

“Para você ter uma ideia, no começo da pandemia, a gente comprava a panelada a menos de sete reais, hoje a gente compra a R$ 15,00. Muitas vezes, a gente paga para trabalhar e não fechar o restaurante, pois a gente pensa que essa fase vai passar e vai melhorar um dia”, desabafa.

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Redação redeGN Fotos Ney Vital