Projeto quer viabilizar retorno das ararinhas-azuis à natureza em Curaçá, norte da Bahia

Foto-Divulgacao-Association-for-the-C-onservation-of-Threatened-Parrots-e1649266911144

Após mais de 20 anos sem ser vista na natureza, a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) em breve poderá ter condições de voltar a voar livremente na Caatinga. O projeto ‘RE-Habitar Ararinha Azul’, executado pelo Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), pretende recuperar áreas degradadas da caatinga.

Concomitantemente, o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e a Associação para a Conservação dos Psitacídeos Ameaçados (ACTP) cuidam das aves que foram repatriadas e ainda estão no Centro de Reprodução, em uma propriedade privada nas Unidades de Conservação da ararinha-azul em Curaçá, norte da Bahia. As atividades do NEMA já iniciaram e a previsão é recuperar cerca de 100 hectares de mata ciliar e 100 hectares de savana estépica em menos de três anos.

O NEMA trabalha com recuperação de áreas degradadas desde 2014, com ações diretamente relacionadas à vegetação como também aos recursos hídricos, elaborando novos modelos e aprimorando várias técnicas.

.

Carlos Britto