Número de incêndios aumenta significativamente na caatinga

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Entre os meses de maio e dezembro a falta de chuva e os focos de calor marcam a Caatinga. Devido essas características climáticas o número de incêndios aumenta significativamente nessa época. Os motivos são diversos: altas temperaturas, bitucas de cigarro jogadas na caatinga, garrafas de vidro e também incêndios criminosos.

A Caatinga é um dos biomas que mais sofre com as queimadas, uma prática ainda bastante utilizada para limpar o terreno para a agricultura. O ambiente seco facilita a propagação do fogo, que, se não realizado de forma correta, pode causar um grande incêndio.

Como forma de alerta sobre os riscos do fogo na floresta e quais os procedimentos técnicos e legais, adequados para prevenir e combater a prática. A queima contribui para o aumento do número de incêndios florestais, não apenas na Caatinga, mas também nos demais biomas brasileiros. “Causando na maioria das vezes, queimadas irregulares ou criminosas.

O engenheiro agronomo Ronaldo Trecenti diz que é preciso agir de forma efetiva contra esta tragédia que é fruto do descaso, da omissão, da irresponsabilidade e da ignorância de vários atores envolvidos nas suas causas e proliferação.  Diz a sabedoria popular que é melhor prevenir do que remediar. No caso das queimadas a prevenção é sempre o melhor remédio, pois além de custar muito menos é muito mais fácil de ser adotada.

Medidas simples como a limpeza e queima controlada nas áreas de foco de incêndios como áreas de domínios das rodovias pavimentadas federais, estaduais e municipais e das estradas vicinais podem evitar o surgimento de focos de incêndio de grandes proporções.

Sabendo que a prevenção é a medida mais eficaz contra as queimadas vale salientar a importância das campanhas massivas e continuadas de educação ambiental, de âmbito federal, estadual e municipal, envolvendo todos os agentes e atores.

“Cabe às nossas autoridades, às nossas lideranças, aos nossos produtores e à toda sociedade buscar formas de reduzir as queimadas, que além de causar grandes prejuízos financeiros, ambientais e sociais, mancha a imagem do nosso País”, finalzou Ronaldo.

O Piauí é um dos estados com maior número de focos de queimadas desde janeiro deste ano. Segundo a plataforma de monitoramento do Inpe, o estado ocupada a 9ª posição entre os 10 estados com mais focos de queimadas detectados pelos satélites do Inpe. Ao todo, 927 ocorrências foram registradas somente em 2022.

Entre os dez estados com mais focos de queimadas detectados pelos satélites do Inpe, desde janeiro, estão o Mato Grosso, com 7.859; Tocantins, com 3.920; Maranhão, com 3.170; Minas Gerais, com 2.039; Bahia, com 2.001; Pará, com 1.777; Goiás, com 1.567; Mato Grosso do Sul, com 1.394; Piauí, com 927; e São Paulo, com 761.

CUIDADOS: A população deve acionar os bombeiros imediatamente, discando 193, caso veja algum foco de incêndio.

Outra recomendação é não jogar pontas de cigarros ou fósforos à beira de estradas ou perto de campos e florestas , não soltar balões e também não usar fogo para eliminação de lixo ou para limpeza para a plantação.

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Redação RedeGN