Com 7 novos casos, Bahia chega a 75 infectados com varíola dos macacos

Nos últimos sete dias, são 69 suspeitos, um provável e três descartados 

csm_csm_csm_variola_Shutterstock__9940c372c4_1d6572586f-696x392Foto: Reprodução/ Redes sociais

A Bahia registrou sete casos novos da varíola dos macacos na segunda-feira (12), chegando a 75 pacientes infectados com a doença, segundo boletim do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Não há informação sobre em quais cidades foram registrados os novos casos.

Além dos casos confirmados, há 24 outros classificados como prováveis e 406 como suspeitos no acumulado. Nos últimos sete dias, são 69 suspeitos, um provável e três descartados.

Até agora, a maior parte dos casos na Bahia está em Salvador. Além da capital, houve registros da doença também em Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus, Cairu, Caldeirão Grande, Conceição do Jacuípe, Conde, Feira de Santana, Ilhéus, Itabela, Juazeiro, Maracás, Mutuípe, Teixeira de Freitas, Pé de Serra, Vitória da Conquista e Xique-Xique.

O primeiro caso no estado foi registrado em 13 de julho. O paciente era morador de Salvador e procurou um hospital particular com sintomas como febre alta, adenomegalia – inchaço nas glândulas do pescoço – e erupções no corpo. Depois, ele foi encaminhado para isolamento domiciliar.

A doença, também chamada de monkeypox, é uma zoonose viral que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. Ela tem sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

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