INTERIOR DA BAHIA: Menina que morreu após ser esquecida pelo pai em carro passou três horas sozinha no veículo
Izzi Gil de Oliveira, 4 anos, acabou morta na tarde de quarta-feira (6)
Menina estava em um veículo modelo Kwid Crédito: Reprodução
A menina identificada como Izzi Gil de Oliveira, 4 anos, que morreu após ser esquecida no carro pelo pai na tarde de quarta-feira (6) em Alagoinhas, no interior da Bahia, passou três horas sozinha dentro do veículo. De acordo com informações de uma fonte da polícia, Izzi saiu de casa por volta das 13h para ir até a escola. No caminho, a criança teria dormido e o pai esquecido que ela estava no carro.
“O relato foi de que ele [o pai] foi almoçar em casa e, no retorno ao trabalho, esqueceu de deixar a criança na escola, indo direto para o trabalho. De fato, o pai já se apresentou e foi ouvido pelos investigadores. No primeiro contato, estava extremamente abalado. A menina ficou em torno de três horas no interior do veículo”, revela a fonte, que acompanha de perto as investigações.
O responsável por Izzi só teria lembrado que a menina estava no carro após a mãe, preocupada com a criança que estava apresentando sintomas gripais, ligar na escola por volta das 15h e ser informada que a menina não teria chegado ao colégio. Quando questionado pela mãe, o pai teria lembrado de que não passou na escola e correu ao carro, mas encontrou a menina sem sinais vitais.
Segundo a Polícia Civil, o pai se apresentou espontaneamente na delegacia. O caso está sendo investigado pela Delegacia Territorial de Alagoinhas. As guias de perícia e de remoção foram expedidas e um inquérito, com prazo de 30 dias para ser concluído, foi instaurado. “Ele se apresentou e estava extremamente abalado durante o depoimento em que relatou as circunstâncias do ocorrido”, complementa a fonte.
O Colégio Santíssimo Sacramento, onde Izzi estudava, emitiu uma nota de pesar. “Neste momento de dor, manifestamos nossa solidariedade à família e estamos em preces, renovando nossa fé e a certeza de que o céu acolhe um anjo de candura, que nos deixa precocemente”.
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