Municípios da região de Irecê vão demitir funcionários e devem cortar gastos em até 50%

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O baixo valor arrecadado pelo Governo Federal com a regularização de ativos no exterior, conhecida como repatriação, está impactando diretamente nas despesas dos municípios da região Irecê. Dos R$ 13 bilhões previstos inicialmente, o governo estima arrecadar apenas R$ 2,8 bilhões.

“Por conta das dificuldades que estamos enfrentando e a diminuição do repasse, convocamos os municípios para uma reunião emergencial e estamos trabalhando para redução de até 50% das despesas administrativas”, disse o prefeito de Central e presidente da União das Prefeituras do Platô de Irecê (Unipi), Uilson Monteiro (PSD). Segundo ele, se o valor inicial se concretizasse a cidade iria receber R$ 1 milhão, mas agora é estipulado que seja R$ 80 mil. A medida recairá principalmente sobre o quadro de funcionários das gestões municipais, que deverão ser enxugados. “Estamos reduzindo o pessoal nomeado desde janeiro e amanhã mesmo devem sair mais exonerações. Espero que a partir de janeiro de 2018 encontremos uma situação melhor”, declarou.

Prefeito de Irecê, Elmo Vaz (PSB) ressalta que pretende fazer uma reforma da estrutura de cargos, projeto que ainda será encaminhado para Câmara de Vereadores. “A redução de pessoal já foi feita desde maio, faremos apenas pequenos ajustes”, falou. Segundo ele, Irecê sofre menos do que outros municípios da região por ter arrecadação própria. “Nas cidades menores a situação já fica mais difícil e com a frustração da repatriação complicou mais para todos”, explicou Elmo.

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