Brasil: Aluno abre fogo contra colegas e mata ao menos 2 e fere outros 4

Todos os alunos eram da mesma turma; baleados foram encaminhados para o Hospital de Urgências de Goiânia

Tiroteio deixa mortos e feridos em colégio de Goiânia

Dois estudantes foram mortos e outros quatro ficaram feridos em um atentado a tiros na escola particular Colégio Goyases, unidade particular localizada na Rua Planalto, no Conjunto Riviera, em Goiânia (GO), no final da manhã desta sexta-feira, 20. O tenente-coronel Marcelo Granja, assessor de comunicação da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), confirmou que o autor dos disparos, um adolescente de 14 anos, é filho de um Policial Militar e a arma usada é da corporação.

O tenente-coronel disse que ainda não se sabe como o estudante teve acesso a arma. Ele a levou ao colégio dentro de uma mochila e realizou os disparos dentro da sala de aula e foi imobilizado quando tentava recarregá-la. Informações iniciais apontam que jovem estaria sofrendo bullying na escola por não usar desodorante.

As duas vítimas fatais foram identificadas como João Vitor Gomes e João Pedro Calembo. Ambos morreram dentro da sala de aula.

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“Informações preliminares dão conta que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, confirmou o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz.

O estudante já foi apreendido e encaminhado à Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depais). Os adolescentes feridos, três meninas e um menino, foram levados ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e Hospital dos Acidentados de Goiânia.

De acordo com uma funcionária da instituição, que não quis se identificar, todas as vítimas tinham 13 anos e eram do 8º ano.

Um helicóptero do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) e viaturas da Polícia Militar (PM) também foram acionados.

Tiroteio deixa mortos e feridos em colégio de Goiânia

BOM COMPORTAMENTO

Em entrevista à rádio BandNews FM, o delegado Luiz Gonzaga, da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DPAI) disse que o atirador tinha um perfil tranquilo. “Ele mantinha um bom comportamento no colégio, nada que anunciasse uma tragédia como essa.”

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O Estadão