Vitória perde para o Flamengo, mas permanece na Série A

Triunfo da Chapecoense sobre o Coritiba fez o Leão terminar em 16º na tabela

Para o torcedor do Vitória, a batalha deste domingo (3) no Barradão teve os ingredientes esperados: calor, tensão e muito sofrimento. O Leão conseguiu tomar a virada do Flamengo no último minuto, perdeu por 2×1, mas se manteve na Série A em 2018 graças ao gol da Chapecoense sobre o Coritiba também no final da partida. Os catarinenses venceram por 2×1.

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A torcida fez bonito e por muito pouco não saiu decepcionada com mais uma derrota em casa, que custaria o rebaixamento. No final, o rubro-negro terminou a competição em 16º, com 43 pontos, mesma quantidade de Coritiba (17º) e Avaí (18º). Só escapou graças ao melhor saldo de gols que o Coxa: -8 contra -9.

Mesmo com o Barradão lotado e precisando tomar a iniciativa da partida, o time de Mancini começou o jogo daquele jeito: totalmente recuado, oferecendo a bola ao Flamengo, e de olho nos contra-ataques rápidos.

A diferença é que quando tinha a posse de bola, o Leão avançava em bloco e de forma objetiva. Assim aconteceu a primeira boa chance do Vitória, em uma triangulação interessante pela direita. Carlos Eduardo achou Patric, que encontrou Yago na área. O camisa 77 dominou bem e bateu cruzado, mas carimbou a defesa adversária.

O Leão insistiu em nova troca de passes no campo de ataque. Carlos Eduardo passou para Yago, que viu Danilinho. O camisa 70 fez o corta-luz e Kieza deixou Patric na cara de César. O goleiro fez bela defesa e evitou o primeiro do Leão.

O Flamengo deu o troco em grande jogada de Éverton Ribeiro. Com um passe que desmantelou a zaga do Vitória, ele deixou Vizeu na frente de Fernando Miguel. O garoto dominou, só que ajeitou tanto o corpo que errou o chute, passando perto da trave.

Porém, o gol do rubro-negro baiano, que já estava amadurecendo, aconteceu e foi em grande estilo. Escolhido por Mancini para iniciar a partida na vaga de David, Carlos Eduardo recebeu dentro da área, dominou, escolheu o canto e meteu o pé esquerdo na bola com categoria: 1×0.

Incendiou
Na volta para a etapa final, a partida parecia que seguiria o mesmo panorama do primeiro tempo até os 13 minutos. Neste momento, o Flamengo incendiou. Ou melhor, Vinícius Júnior botou fogo no jogo. Na primeira jogada, ele deu um chute torto, mas logo se ajeitou, literalmente. Chamou Caíque Sá para dançar e deu um drible seco com facilidade. Foi à linha de fundo e rolou para o meio da área. Arão dominou e serviu Rafael Vaz, que bateu de canhota e empatou aos 29 minutos.

Depois daí, o Vitória precisava do triunfo e pressionou bastante o Fla, perdendo algumas oportunidades claras com Kanu, André Lima e Patric.

Na cobrança da falta, aos 48 minutos, as coisas pioraram. Diego bateu e o capitão Uillian Correia, de forma imprudente, levantou o braço para desviar a bola: pênalti. O próprio camisa 35 cobrou e virou o jogo para o desespero de todos.

No fim, o gol da Chapecoense evitou mais um drama no Barradão, depois de outra derrota do vitória em casa no Campeonato Brasileiro. A torcida respirou aliviada. Serve de aprendizado.

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