Protesto de mulheres pede justiça em caso de suposto estupro em Jacobina

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Dezenas de mulheres de várias cidades da Bahia se reuniram em Jacobina na manhã desta terça-feira (9) em protesto por justiça no caso do suposto estupro de uma jovem em uma boate. O ato, que teve início em frente ao Fórum Jorge Calmon, no centro de Jacobina, pediu o fim da violência contra a mulher. A mãe e familiares da vítima participaram do protesto.

Várias representantes de Movimentos de Mulheres chegaram em Jacobina desde ontem, vindas de cidades vizinhas e da capital. As ativistas se reuniram na sede do MMJ – Movimento de Mulheres de Jacobina -, para afinar as questões do ato realizado hoje, em diversos pontos da cidade. Com uso de carro de som, cartazes, corpos manchados de vermelho, em alusão ao sangue derramado pelas mulheres vítimas da violência, elas gritaram palavras de ordem e pediram a condenação de Marcus Machado, suspeito de ter praticado estupro contra uma jovem de 18 anos, em uma boate de Jacobina.

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Em seguida, o movimento seguiu para a Rua Senador Pedro Lago e fizeram uma parada em frente à uma emissora de rádio, onde pediram que o termo ‘suspeito de estupro’ seja substituído nas reportagens por ‘estuprador’.

“Que esse infeliz pague o estrago que ele fez na minha filha. A minha filha tá sofrendo, não dorme mais, eu tô arrasada, eu tô acabada, eu quero justiça”, disse a mãe em frente ao fórum de jacobina.

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O protesto seguiu por ruas e avenidas do centro da cidade e o JN acompanhou, com fotos e vídeos, que serão publicados em breve. As manifestantes aguardavam um ônibus para levar o protesto até a delegacia da cidade, onde Marcus está custodiado desde que foi preso, em flagrante. Ontem, 8, aconteceu a audiência de custódia e o juiz Marley Cunha decidiu manter a prisão preventiva de Marcus Machado.

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Fonte: Jacobina Notícias