Petrolina: Polícia aponta lista com cinco suspeitos na morte de Beatriz

Segundo o órgão, o assassinato da menina de 7 anos foi premeditado, e os suspeitos conheciam a escola onde ela estudava

Ao menos cinco pessoas estão envolvidas na morte de Beatriz Angélica Mota, aponta a perícia divulgada pela Polícia Civil, nesta terça-feira (29), que apresentou também novas informações sobre o caso. Segundo o órgão, o assassinato da menina de 7 anos foi premeditado, e os suspeitos conheciam a escola onde ela estudava.

De acordo com o delegado que investiga o caso, Marceone Ferreira, os suspeitos identificados são quatro homens e uma mulher, e podem estar envolvidos diretamente na morte de Beatriz. Um dos homens, inclusive, aparece nas imagens da cobertura oficial do evento, nitidamente nervoso, perto do horário do assassinato. Outro acusado negou ter ido ao local do crime, mas imagens da festa mostram o contrário.

O terceiro suspeito foi visto por testemunhas no local, porém ele afirmou à polícia que havia pedido para não trabalhar dentro da quadra no dia da formatura e que não esteve em momento algum no local. Sobre o quarto suspeito, um vigilante, Marceone explica que “ele ficou dentro de uma sala e só saiu quando o crime certamente já havia acontecido. Ele teve uma atitude realmente inexplicável. Ele tinha inclusive a função de vigilância da escola e estava na verdade dentro da sala, no momento que o crime aconteceu”.

Já a mulher, que também caiu nas investigações, aparece nas imagens seguindo em direção à área onde o corpo foi achado. De acordo com o delegado, todos os suspeitos mentiram ou caíram em contradição nos depoimentos.

Relembre o caso

O crime aconteceu na noite solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. A menina, Beatriz Angélica Mota, foi ao evento acompanhada dos pais, Lúcia Mota e Sandro Romildo. Beatriz desapareceu minutos após o pai, professor de inglês da instituição, sair de perto da família para participar da cerimônia de formatura. A mãe da menina percebeu o afastamento da filha e começou a procurá-la. O pai da menina teria retornado ao palco e chamado pela filha, avisando que já tinha procurado por ela em todos os lugares.

O corpo de Beatriz foi encontrado em um depósito de material esportivo desativado, que fica ao lado de uma quadra de esportes onde acontecia a formatura. Ela foi esfaqueada diversas vezes no tórax, membros superiores e inferiores.Beatriz foi morta com mais de 40 facadas no dia 10 de dezembro durante uma festa de formatura na quadra do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, um dos mais tradicionais de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

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Matéria original do iBahia