Aos 30 anos, meia Juninho quer ser campeão estadual pela primeira vez
Juninho tem apenas um título no currículo, o de campeão brasileiro da Série D, pelo Tombense, em 2014
O Campeonato Baiano pode dar a Juninho uma sensação inédita. O meia tricolor nunca comemorou um título estadual na carreira e, aos 30 anos, vive a expectativa de erguer a taça pelo Bahia. Para isso, dois empates são suficientes nos Ba-Vis de domingo, às 16h, no Barradão, e do domingo seguinte, dia 8, na Fonte Nova.
Juninho tem apenas um título no currículo, o de campeão brasileiro da Série D, pelo Tombense, em 2014. Apesar da derrota para o rival na fase classificatória do estadual e a eliminação recente do Nordestão para o Santa Cruz, o meia garante que o tricolor está forte psicologicamente.
“Página virada, tanto o primeiro Ba-Vi como a Copa do Nordeste. O time está confiante e treinando bem. É um sonho ser campeão pelo Bahia e vou fazer além do que eu posso para conquistar o meu primeiro título estadual. Nada melhor que chegar em um clube e ser campeão”, vibra o camisa 10 tricolor, que antes jogou no Duque de Caxias-RJ, América-MG e Macaé-RJ, além do Tombense-MG.
Autor de três assistências e cinco gols na temporada, Juninho será uma das armas ofensivas do Bahia no clássico de domingo. O técnico Doriva quer ele mais próximo dos atacantes, ao contrário do que aconteceu nos últimos jogos, quando o meia recuou para buscar a bola. “Tem até uma cobrança para eu não voltar, mas como minha posição original é de segundo volante, quando fico sem pegar na bola me dá uma impaciência e acabo voltando”, admite Juninho. “Doriva me cobra para ficar mais próximo do ataque. Vou me policiar mais”.
Só no domingo pra conferir se o Vitória vai fazer forte marcação em Juninho, mas a tendência é que os companheiros de time deem mais liberdade a ele no meio-campo. Os treinamentos da semana indicam que Doriva vai escalar Feijão no lugar de Paulo Roberto, o que permite a Juninho ter um pouco menos de responsabilidade com a marcação.
“A característica do Paulo e do Feijão são diferentes. Paulo tem mais técnica e Feijão é mais pegador. Quando joga Feijão, me dá um pouco mais de liberdade, mas quem vai definir é o professor e quem ele escolher fará um bom jogo”, compara.
.
Correio