Petrobras reduzirá gasolina e diesel nas refinarias em 3%

Presidente Jair Bolsonaro tem reiterado que seu governo não irá intervir na política de preços 

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A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (13) a queda do preço da gasolina e do diesel, puxada pela redução do preço do petróleo no mercado internacional desde a semana passada, com o recuo das tensões entre os Estados Unidos e o Irã. Segundo a Petrobras, o valor da gasolina será reduzido em 3% a partir da terça-feira, 14, nas refinarias da estatal, mesmo porcentual que será aplicado ao diesel.

De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o litro do diesel S500 ficou R$ 0,061 mais barato, em média, e o do diesel S10, R$ 0,0808.

A gasolina não sofria um reajuste desde 1º de dezembro, enquanto o diesel –combustível mais comercializado do país– tinha a cotação estável desde 21 de dezembro.

A petroleira tem evitado repassar a volatilidade dos preços globais do petróleo ao mercado doméstico– no início deste ano, ela optou por não aplicar de imediato reajustes em suas refinarias na sequência de um ataque norte-americano que matou um importante general iraniano no Iraque e gerou tensão geopolítica que preocupou o mercado de petróleo.

Após um salto inicial e uma nova alta após um contra-ataque do Irã que mirou bases dos EUA no Iraque, os valores do Brent, referência internacional do petróleo, fecharam em queda de 5,3% na semana passada, em patamares inferiores aos registrados antes do início das tensões no Oriente Médio.

Já nesta segunda-feira, os preços de referência da commodity caíam cerca de 1% no início da tarde.

Em meio a preocupações com os possíveis efeitos de tensões no Oriente Médio sobre os preços dos combustíveis, o governo federal tem estudado alternativas para aliviar repasses de altas do petróleo aos combustíveis.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse durante na semana passada que o governo avalia utilizar recursos de royalties e participações especiais cobradas sobre a produção de petróleo para compensar eventuais impactos dos preços internacionais nas bombas.

O presidente Jair Bolsonaro tem reiterado que seu governo não irá intervir na política de preços da Petrobras.

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