Em cidade na Bahia; homem identificado com variante Delta teve sintomas há 30 dias

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Feira de Santana, cidade a cerca de 100 quilômetros de Salvador, registrou o primeiro caso da variante Delta do coronavírus. O infectado é um homem de 52 anos que apresentou sintomas no dia 20 de julho, e não estava vacinado, de acordo com a infectologista Melissa Falcão, coordenadora do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus no município.

O prefeito Colbert Martins disse, durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (27), que o paciente não tinha costume de usar máscara frequentemente e trabalhava em um estabelecimento comercial. “Ele não usava máscara regularmente e convivia com muitas pessoas durante o dia, podendo ter transmitido para outras pessoas”, detalhou.

Segundo a infectologista, a coleta do paciente foi feita por amostragem pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). O homem apresentou um quadro leve da doença: tosse, dor no peito e perdeu olfato e paladar. “São sintomas bem clássicos que poderiam ser de qualquer cepa do coronavírus e ele evoluiu satisfatoriamente”, explicou Melissa Falcão.

Ela enfatizou que todas as pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo rastreadas pela prefeitura. “Não existem mais casos ativos relacionados a esse paciente com sintomas gripais. Essa pessoa trabalha e o estabelecimento onde ela trabalha, e todos os clientes que tiveram contato durante esse período estão sendo monitoradas, mesmo pessoas assintomáticas, porque podem estar circulando com o vírus”, completou a infectologista.

Transmissão comunitária

Ações de prevenções serão intensificadas no bairro – que não foi divulgado – onde o paciente estava. A infectologista confirmou que pode haver a transmissão comunitária da variante em Feira de Santana. “Por enquanto, o bairro não será divulgado, vai ser realziada uma ação maior nesse local, e não queremos criar um pânico nesse local. É provável que seja uma transmissão comunitária, isso leva a um aumento da vigilância desse bairro”, disse na coletiva.

A infectologista informou ainda que a prefeitura não identificou um aumento no número de casos e internações nos últimos 30 dias, apesar da chegada da variante. “Ainda não foi responsável pelo aumento no número de casos, por isso estaremos fazendo o monitoramento e atento ao aumento de casos e mortes. Algumas estratégias terão que ser modificadas em razão da chegada da variante e isso nos mostrar que ainda não devemos parar de nos cuidar”.

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