Bahia confirma o 1º caso da varíola dos macacos; há mais dois casos suspeitos

Paciente mora em Salvador e chegou a ser internado em uma unidade hospitalar privada 

csm_csm_shutterstock_monkeypox_0f853e6ead_fbb96eba92-632x420Foto: Shutterstock

Os centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia confirmaram o primeiro caso da varíola dos macacos, doença causada pelo vírus Monkeypox. A confirmação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta quarta-feira (13), após exame laboratorial.

Em nota, a Sesab informou que paciente contaminado é morador da capital baiana e chegou a ser internado em uma unidade hospitalar privada com a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. Atualmente o paciente encontra-se em isolamento domiciliar em Salvador. As medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos, bem como isolamento foram adotadas.

Além do paciente confirmado laboratorialmente com a varíola do macaco, na Bahia há outros dois outros casos suspeitos, sem ligação com o confirmado, que aguardam resultado do exame laboratorial, que deve ser divulgado nos próximos dias. A doença causa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

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