Brasileira, filho e namorado são presos na Flórida por abuso sexual de dois meninos
A investigação começou depois que dois meninos menores relatarem que sofriam abusos da mãe e do irmão
Uma brasileira, o filho dela, de 20 anos, e o namorado foram presos nesta terça-feira (6) acusados de abusar sexualmente de duas crianças no sul da Flórida e de transmitir os abusos online.
Walquiria Cassini, 38, o filho, Matthew Cassini e o namorado Ryan Londono, 42, moradores de Boca Raton, foram presos após uma investigação do FBI que durou meses, segundo publicou a WPBF, afiliada da rede americana ABC.
Walquiria Cassini foi presa na Flórida Crédito: Reprodução/Facebook
Segundo divulgou a imprensa americana, a investigação começou em novembro de 2023. A polícia foi chamada a uma casa em Ocala, na Flórida, depois que dois meninos relataram – enquanto estavam longe de casa para passar o feriado do Dia de Ação de Graças – que sofriam abusos da família e que não queriam retornar para ficar com a mãe e o irmão.
Um dos meninos disse que os dois costumavam ser retirados da cama separadamente para realizar atos sexuais na frente de um notebook.
Walquiria Cassini, que é de Governador Valadares, em Minas Gerais, e trabalhava como técnica de ultrassom, é acusada de abusar sexualmente de dois filhos menores, ambos com menos de 10 anos. Os crimes teriam começado quando o filho mais novo tinha apenas 5 anos.
O namorado de Cassini, um profissional de TI, é acusado de realizar os abusos sexuais diante de espectadores anônimos em sites de transmissão online.
Walquiria e o filho Crédito: Reprodução/Delegacia de Palm Beach
O filho de Walquiria também é acusado de abusar sexualmente dos irmãos.
Mattew, segundo relatou a defesa à WPBF, não foi acusado de filmar os supostos abusos: “Ele é acusado de ter relações sexuais reais com a criança”, disse um promotor.
O FBI invadiu a casa de Cassini na terça-feira e encontrou câmeras e tripés usados para registrar os crimes. Os policiais encontraram movimentação financeira que estaria ligada à cobrança pela transmissão dos abusos. Nenhum vídeo foi encontrado na casa, ainda de acordo com a polícia. Segundo relatou o delegado, 33 vídeos foram apagados de uma plataforma um dia antes da prisão dos suspeitos.
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