Onda de calor vai durar mais: veja cidades afetadas e como se proteger

Sensação deve durar até maio 

4Inicialmente prevista até esta quarta-feira de feriado, dia 1º, a onda de calor que atinge ao menos seis estados deve durar pelo menos até o dia 10 de maio, segundo a empresa Climatempo. O alerta de perigo foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) há alguns dias, sendo iniciado no sábado, 27.

Conforme a Climatempo, a permanência do sistema de alta pressão sobre o Centro-Sul brasileiro dificulta a chegada de frentes frias para o Centro-Oeste e o Sudeste, contribuindo para a manutenção do ar seco e o aumento da intensidade do calor. “Essa é a quarta onda de calor a atingir o Brasil recentemente, e ela promete se intensificar ainda mais e atuar até o dia 10 de maio”, afirma.

Por que está fazendo tanto calor?

“O sistema de alta pressão em médios níveis da atmosfera continua bloqueando o avanço das chuvas sobre as áreas afetadas, além de intensificar a circulação do ar, o que impede a formação de nuvens de chuva intensas e eleva ainda mais as temperaturas”, afirma a Climatempo.

Segundo a empresa de meteorologia, nesta época do ano, o calor costuma ser menos intenso devido à menor incidência de radiação solar e dias mais curtos. “No entanto, essa onda de calor está trazendo temperaturas típicas de verão para o outono brasileiro, desafiando as expectativas climatológicas usuais para o mês de maio”, afirma.

No mapa, é possível observar que a faixa engloba parte de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, além de todo o Mato Grosso do Sul.

Ainda de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, o ar quente e seco se mantém nos próximos dias sobre boa parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Confira a seguir quais seguir as cidades brasileiras afetadas:

Veja ainda a previsão para São Paulo, de acordo com a empresa de meteorologia Meteoblue:

– Terça-feira: entre 20ºC e 31ºC;

– Quarta-feira: entre 19ºC e 31ºC;

– Quinta-feira: entre 21ºC e 31ºC;

– Sexta-feira: entre 20ºC e 31ºC.

O tempo segue seco e ensolarado na cidade de São Paulo com temperaturas elevadas para a época do ano e índices de umidade atingindo valores em torno dos 30% durante as tardes, que tendem a ser as horas mais quente do dia. De acordo com a Meteoblue, não há expectativa de chuva para a capital paulista pelo menos até o início da próxima semana.

Fique atento aos principais cuidados diante de altas temperaturas:

– Beba bastante líquido;

– De acordo com suas possibilidades, lave rosto, nuca, braços e mãos; tome uma ducha fria;

– Atividades físicas não são recomendadas;

– Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;

– Sempre que possível, evite sair no período entre 10h e 16h. Prefira sair de manhãzinha ou ao entardecer;

– Use filtro solar, sempre. Aplique-o novamente após algumas horas ou quando transpirar muito. Evite ficar exposto ao sol, procure caminhar pela sombra;

– Use hidratante para pele e umidifique o ambiente;

– Prefira uma alimentação leve com frutas, legumes e saladas. Faça refeições leves com intervalos menores entre elas;

– Dentro de casa ou no trabalho, abra janelas e portas, deixando o ar circular. Feche cortinas e persianas para bloquear o sol;

– Não permaneça em veículos estacionados no Sol. Ao entrar em um carro que ficou parado sob o Sol, abra primeiro portas e janelas para o ar circular;

– Na praia, use sempre filtro solar. Nos dias de muito calor, bebês e idosos não devem ir à praia;

– Se necessário, acione a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Pessoas mais suscetíveis ao calor, de acordo com a Prefeitura de São Paulo:

– Bebês e crianças: oferecer líquido com frequência, lembrando que a água deve ser sempre filtrada ou fervida;

– Idosos, maiores de 65 anos e pessoas doentes, especialmente cardíacos ou com pressão alta: oferecer líquidos com frequência, a não ser que haja contraindicação médica. Idosos em geral não apreciam água. Ofereça chá, sucos, sopas frias, iogurtes e picolés;

– Acamados; Portadores de doenças crônicas (cardiovasculares, respiratórias, mentais, renais, diabetes, alcoolismo); pessoas que tomam medicamentos de uso contínuo.

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