Cantora sertaneja já foi vendedora de balas e hoje fatura alto em shows

A carreira na música começou com as composições que foram parar nas vozes de sertanejos como Gusttavo Lima, que gravou ‘Doidaça’

RTEmagicC_paula-mattos.jpgEla começou a compor aos 12 anos. Nessa fase, eram os romances imaginários a fonte de inspiração para que Paula Mattos preenchesse várias folhas de caderno. Aos 26, falar de amor é uma constante para ela que se tornou uma das revelações femininas do novo sertanejo. A menina que teve que vender balas no sinal para ajudar nas despesas de casa, hoje fatura cerca de R$ 30 mil por show (garantia do contratante)“Meus pais se separaram quando eu tinha 10 anos. Aos 15, comprei bala e fui à luta para fazer um dinheirinho”, recorda.

A carreira na música começou com as composições que foram parar nas vozes de sertanejos como Gusttavo Lima, que gravou “Doidaça”, e Thaeme e Thiago, de quem foi backing vocal por dois anos e meio: “Digo que eles me abriram a primeira porta”. No ano passado ela gravou seu primeiro DVD e viu a música “Que sorte a nossa” explodir nas rádios. Escrita por ela com a dupla Luiz Henrique e Fernando, a canção tem história. “O Fernando já lutava contra a leucemia e não conseguiu participar do DVD porque havia morrido dois meses antes. Deixei a voz dele gravada e é o momento mais emocionante dos shows”, explica a cantora, que tem o refrão tatuado no braço.

Antes de encarar a plateia em sua carreira solo, Paula levou um ano se preparando. Emagreceu 25 quilos após um susto. “Não tinha uma rotina saudável e quando parei para começar a pensar na carreira solo, engordei. Quando fui ver estava com pressão alta”, conta ela, que agora anda com suas marmitinhas saudáveis: “Tem castanha, fruta…”.

A rotina agitada também não permite que a cantora que adora falar de amor tenha um para chamar de seu. “Parece meio bobo, mas estou focada totalmente na carreira, e não tem espaço para alguém agora. É difícil entender essa correria em que vivo”, justifica Paula.

Nascida e criada em Campo Grande,Paula se divide entre a capital do no Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde comprou um apartamento. “Ainda estou pagando”, avisa ela, que faz dez shows por mês: “Para quem cantava em troca de lanche ou R$ 50 de cachê, estou quase lá!”.

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Matéria original do iBahia